6 de jul. de 2012

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Com a felicidade batendo no rosto descubro-me azul e velho. Olhando no espelho vejo aquilo que mais odeio. Maldito peso cravado na minha testa, no peito do meu ego que tira meu sorriso e sufoca aquilo que abrigo que escondo.
Supondo existência, subexistência, minha anacronia asfixia; mata em mim o que já não sou e filtra o sol em azul, anil pr'aquele sorriso amarelo, que espero que saia dali.
Imagem, mente, frente a mim como passado, legado delegado ao outono de minhas lembranças febris.
Maldita alegria que não me consome, não tem nome.
Falta a falta.

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